quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Duvide de sua Confiança

“DIVIDI METADE DO QUE GANHEI FAZENDO GOLS, COM UMA MULHER QUE NUNCA CHUTOU UMA BOLA”

(ex-jogador de futebol)

(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor tem dificuldade em definir o perímetro entre a relação de amizade e a relação profissional. Vou relatar um caso, que é muito comum, e citarei nomes fictícios para preservar as identidades dos envolvidos.

O empresário João tinha uma funcionária de confiança fantástica, chamada Maria. Nela se podia confiar a empresa e, em sua ausência, tudo transcorria na maior serenidade.

Eu, como Consultor, cheguei a ter dificuldades para desenvolver o meu trabalho, mas como ela era de confiança, melhor era deixar como está e passar apenas alguns sinais para o João, que, naturalmente, poderia duvidar do meu ponto de vista, pois eu estava lidando com uma pessoa de confiança e acima de quaisquer suspeitas. Cabe um comentário, como sempre, a pessoa me dizia: "procure a minha história, nunca processei e nem processarei quaisquer empresas, além do mais, adoro o João e trabalhar com ele, não saio daqui por nada."

Se necessário, ela trabalhava fora do horário, de sábado, domingo e feriado. A confiança era tanta que algumas vezes se confundia a relação trabalhista com amizade. O João também financiou a faculdade dela, investindo no futuro de, talvez, uma pessoa sem futuro.

Um dia, o João percebeu que a Maria tinha tudo em suas mãos, os controles fabris, materiais em poder de terceiros, financeiros, etc. Quando questionada, neste caso com a minha ajuda, sobre um posicionamento de tudo, foi percebido que ela não era o que parecia. Vale lembrar o ditado "em terra de cego, quem tem um olho é rei", e que a Maria, até então, acima de quaisquer suspeitas, não tinha o perfil ideal para o cargo que ocupava.

Brigas se seguiram à partir de então, a Maria foi desligada da empresa e recebeu tudo que tinha direito e, o que não tinha direito, juntou provas (ela trabalhava de sábado, domingo, etc.), acrescidas de indenizações de outros fatores (danos morais, assédios, etc.), e foi à justiça, jogando todas as cartas num momento fragilizado do meu cliente João.

O João perdeu a causa que ficou em um valor altíssimo por estar mal assessorado pelo seu advogado, inclusive seu parente, poderia recorrer em segunda instância, mas não tinha o dinheiro para o depósito necessário para tal, foi executado e teve seus equipamentos da empresa penhorados.

Este “filme” eu já assisti várias vezes, principalmente quando se delega muitos poderes à algum funcionário e este, trabalhando de sábado, domingo e feriado, às vezes de sua casa, consegue juntar provas contra a empresa para, se necessário, usar no futuro.

Também costumo dizer que são poucos que quando casam, pensam que um dia poderão se separar e, neste segundo ato, do ponto de vista material, alguém sempre sai perdendo. Portanto, empreendedor, reflita, afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.

 
NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS

Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br
www.consultoriaplanecon.com.br (atendemos todo o Brasil)

3 comentários:

  1. Respostas
    1. Pois é Cris, muitos já viram. Segue o alerta para nos proteger de vê-lo novamente. É uma história muito comum.
      Obrigado pelo prestígio.

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    2. É complicado quando se passa de perto por isso...Não ficamos imunes ao fato porém, de menor proporção, mas aprendemos muito com a Planecon para lidarmos com o assunto.
      Muito Grato,
      Leandro Siscari Sgarlata.

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