sábado, 3 de outubro de 2015

Se o meu custo está certo, por que não tenho lucro?



"Trabalhar duro pode não te levar aonde deseja chegar, você tem que trabalhar certo."

Edson Carlos de Oliveira



SE O MEU CUSTO ESTÁ CERTO, POR QUE NÃO TENHO LUCRO?

                                                                                

(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)



Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor não percebe que todo o negócio está embasado, claro, além do serviço ou produto que ele comercializa, num tripé chamado relação custo, lucro e volume.



Não importa o negócio, mas se não houver o equilíbrio entre o custo, lucro e volume, o negócio não é rentável. Vejamos três exemplos reais que me deparo durante os meus projetos de consultoria.



- A empresa tem um ótimo controle dos custos, um bom modelo de custeio (mapa de custos), uma boa margem de lucro por produto ou serviço, mas suas vendas não possuem um volume adequado. Esta empresa não é rentável. É como vender um rádio que custa R$ 5,00 por R$ 10,00, mas os custos fixos são R$ 5.000. Se vender somente um rádio, no final do período sobrará R$5,00 que não pagam os custos fixos.



- A empresa tem um ótimo controle de custos e uma quantidade de venda fantástica, mas a formação do preço de venda não está adequada. Esta empresa não é rentável. É como vender um rádio que custa R$  5,00 por R$ 4,00. A cada rádio vendido se perde R$1,00. Se vender mil rádios, haverá um prejuízo de R$ 1.000, isto, além do prejuízo com as vendas, deixa um rastro de contas à pagar não pagas, do custo fixo, de R$ 5.000 por período.



- A empresa tem um bom volume de vendas, um ótimo mapa de custos, tem margem de lucro e ainda o modelo de precificação ideal, mas não tem controle dos seus gastos fixos, muitas vezes até gastando com despesas pessoais dos sócios. Esta empresa não é rentável. É como vender um rádio que custa R$5,00 por R$ 10,00. À cada venda sobra R$ 5,00, mas se o custo fixo for R$ 100.000, terá que vender 200.000 rádios para pagar os custos fixos. Talvez este volume de vendas não seja compatível com a produtividade ou mesmo com o mercado.



Caro empreendedor, procure conhecer em sua empresa qual é a dinâmica e estrutura da sua relação custo, lucro e volume, mexa nas áreas necessárias, planeje e tire o máximo proveito deste conceito para a sua empresa, afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.




NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS



Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias

edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br
www.consultoriaplanecon.com.br (atendemos todo o Brasil)

sábado, 26 de setembro de 2015

Parou-se uma linha de produção e esqueceram dos CUSTOS



"Por cada minuto que nos zangamos, perdemos 60 segundos de felicidade."

Ralph Waldo Emerson
                                                                                
(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor, por falta de orientação técnica ou até mesmo pela emoção, toma decisões sem se importar com a matemática dos cenários.



Certa vez fui contratado por uma empresa que passava por dificuldades há algum tempo. A mim disseram que a empresa tinha duas grandes linhas de produto, a linha A, lucrativa e a linha B, deficitária, como o quadro a seguir:





O meu cliente, cansado de ver mensalmente a linha B corroer parte de seu lucro, tomou uma decisão, vamos tirar a linha B do nosso mix de produtos e resolver o problema.



Tomada a decisão, o resultado piorou e muito, e tendo prejuízos ainda maiores, os problemas passaram a ser ainda maiores. Foi quando entrei em cena e comecei a entender o que acontecia com a empresa.



No item Custos Fixos, que eram rateados entre as duas linhas de produtos através de critérios, normalmente arbitrários, nada aconteceu com a retirada da linha produção. Ele até reduziu um pouco por conta de algumas reduções inerentes à Linha B, mas os principais custos como aluguel, mão de obra (era muito automatizado o processo produtivo), despesas administrativas e comerciais, pró-labore, etc. Permaneceram. Ou seja, a redução do Custo Fixo não foi compatível com a redução do Faturamento. Vejam como ficou o novo cenário econômico da empresa:


Com uma redução pífia do Custo Fixo e uma redução forte da Contribuição Marginal da linha B, a nova Contribuição Marginal total da empresa não era suficiente cobrir os custos fixos, o que fez aumentar ainda mais os prejuízos.



Como se não bastasse o aumento dos prejuízos, uma decisão de retornar a linha B ao mercado neste momento implicaria em fortes investimentos e esforços em estrutura mercadológica, pois a concorrência já havia entrado no lugar do meu cliente. Caro empreendedor, parece simples, mas uma decisão tomada sem embasamento técnico e conhecimento do comportamento da sua estrutura de custos, levam muitas empresas à bancarrota e/ou dificuldades enormes. Na dúvida, consulte profissionais preparados, afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.




NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS



Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
www.consultoriaplanecon.com.br (atendemos todo o Brasil)

edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br