sexta-feira, 28 de junho de 2013

O nível de mão-de-obra necessária para gerir um negócio

Ficar velho é obrigatório, crescer é opcional”
(Recebido pela internet)

(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor insiste em querer comparar o seu negócio com outros, pura e simplesmente, com os resultados, esquecendo-se que a principal comparação deveria ser em processos.

É muito comum, alguns dos meus clientes, me perguntarem: “qual é o nível de mão-de-obra necessária para gerir um negócio?” Esta pergunta, para mim, não tem resposta e, quando alguém encontra uma, tenho dúvidas da qualidade da mesma e a duração deste modelo.

Vejamos o exemplo das montadoras de veículos, há alguns anos eram necessários, numa delas, 25.000 funcionários para se fazer 30.000 veículos por mês, hoje esta mesma montadora faz mais de 100.000 veículos por mês com apenas 7.000 funcionários. Imagine se ela tivesse a preocupação de fixar uma quantidade de mão-de-obra para trabalhar, ela teria que ter 120.000 funcionários e um custo de mão-de-obra 380% maior do que há alguns anos.

Vejamos o exemplo de uma grande rede de “fast-food”, ela faz centenas de lanches diariamente com diversos garotos e garotas, à um custo baixo e todos com o mesmo padrão de qualidade e, em todo o mundo, isto porque o processo de confecção de lanches é totalmente padronizado e a equipe, muito bem treinada, voltada para resultados. Tenho certeza de que esta mesma quantidade de lanches é impossível de se confeccionar numa lanchonete comum com a mesma quantidade de funcionários, neste caso porque não há procedimentos definidos, e, além disto, alguns lanches podem ser mais fartos, outros menos, conforme o humor, bem-estar, etc. do funcionário.

Isto acontece porque não há resposta para a pergunta que tanto me fazem: “qual é o nível de mão-de-obra necessária para gerir um negócio?” Ou se houver, talvez a mais adequada fosse: “reduza os custos o máximo que puder, pois enquanto você possa estar preocupado em equalizar alguns números, outros estão pensando em aumentar a produtividade e reduzir custos continuamente!”

Outra razão para este fato está na evolução tecnológica, embora eu tenha citado dois exemplos, onde em um deles a evolução tecnológica é muito forte e em outro, a padronização, sem muita tecnologia, foi a principal razão.

Os japoneses desenvolveram a filosofia do “kaizen”, que significa melhoria contínua. Eles têm em mente que hoje deve ser feito alguma melhoria para reduzir custos ou aumentar a produtividade e, se diariamente há esta preocupação, diariamente algo está melhor do que ontem.


Caro empreendedor, o que você fez hoje em sua empresa para ela estar melhor do que ontem? O que você pesquisou sobre modernização de sua empresa para ela estar melhor do que ontem? Quais procedimentos você adotou para sua empresa ser melhor do que ontem? Se suas respostas têm sido “não”, talvez esteja na hora de começar a revisar o seu modelo de trabalho, afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.

NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS

Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br
www.consultoriaplanecon.com.br (atendemos todo o Brasil)

WhatsApp: 11 9 9176 7062

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Aonde está o custo oculto?

“É melhor um fim trágico do que uma tragédia sem fim.”
(Recebido pela internet)


(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor tem enormes dificuldades em perceber os custos ocultos do seu negócio.

Vejamos alguns exemplos muito comuns de custos ocultos que deparo em meus trabalhos de consultoria.

Uma venda é realizada considerando determinada matéria-prima para a sua execução, mas durante a execução, o consumo é maior do que no momento da venda, ou seja, vendeu-se um produto e entregou outro mais caro. Para exemplificar, podemos citar uma venda de uma cadeira de madeira, mas no momento da entrega, se acopla uma almofada que não havia sido negociada estrategicamente, nem como brinde, há custos ocultos.

Outra situação é a venda de um serviço que se espera consumir determinada quantidade de horas, mas se consome muito mais do que o esperado. Seja por não dimensionar corretamente a quantidade necessária para o serviço, ou seja, devido a retrabalhos, há custos ocultos.

Retrabalhos, fazer de novo o que deveria ter sido feito certo na primeira vez. Neste caso se consome, quase sempre, mais material do que o vendido e também mais horas de trabalho do que a vendida, há custos ocultos.

Tomar decisões na emoção para resolver atrasos de produção, ou seja, decisões irracionais de se terceirizar serviços para cumprir prazos, isto não havia sido negociado no momento da venda, há custos ocultos.

Ainda com relação a tomar decisões na emoção para resolver atrasos de produção, às vezes se contrata funcionários sem mesmo saber se haverá necessidade de mantê-los após a entrega do produto ou serviço, sem contar que na “urgência”, a probabilidade de se contratar um mau funcionário é maior, há custos ocultos.

Outro cenário muito comum é o desperdício de material e tempo causado pelos funcionários, quando estes zombam da arrogância da chefia, que tem dificuldades em liderar equipe e tenta resolver a maioria dos problemas da empresa na “gestão do grito”, há custos ocultos.

Enfim, de nada adianta efetuar uma “boa venda” sem as ferramentas básicas de administração, tais como planejamento, organização, direção e controle. Todos os exemplos citados acima, se refletidos com racionalidade, encontraremos respostas na falha de uma destas ferramentas da administração.

Caro empreendedor, se quiser ter uma empresa saudável, faça uma administração saudável, planeje, organize, dirija e controle todas as ações empresariais para buscar o objetivo principal do seu empreendimento, o LUCRO, afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.

NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS

Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
www.consultoriaplanecon.com.br
edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br

sábado, 8 de junho de 2013

Demitir pela emoção

“Dependendo do serviço prestado, lembre-se que todos já têm o seu problema resolvido, cabe ao fornecedor mostrar porquê o seu serviço é melhor.”
(Cláudio Artero – Empresário Paulistano)

(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor tem enormes dificuldades em controlar suas ansiedades e tomam decisões muito mais baseadas na sua emoção do que na razão.

Muitos de meus clientes sentem na pele este problema, principalmente quando se trata de admitir ou demitir pessoas de sua equipe.

Vejamos alguns exemplos, muito comuns entre os meus clientes e, acredito, em muitas outras empresas também:

O funcionário faz algo errado e a primeira decisão é demiti-lo. Não estou fazendo nenhuma apologia de não se demitir quem faz algo errado, mas provocar uma reflexão se esta é a melhor solução e, após a reflexão, tomar a melhor decisão, que pode até ser a demissão.

Infelizmente, devido à má contratação, que é um problema, geralmente, causado pela ansiedade, em pouco tempo de trabalho se demite, ou seja, gera um “turn-over” alto e aumenta-se os custos com movimentação de pessoal, treinamento, etc.

Quando se contrata uma pessoa, nem sempre há a preocupação em treiná-la e se espera que ela venha pronta do mercado. Ledo engano, são raros os casos em que alguém vem “pronto” do mercado e, quem está “pronto”, normalmente já está bem empregado, além deste profissional também ter o seu preço, nem sempre compatível com o que quem contrata está disposto a pagar.

Outro problema com o alto “turn-over” são as promessas não cumpridas. Já vi casos de promessas de benefícios feitas, serem arbitrariamente alteradas pelo empregador pelo simples fato do contratado não corresponder às expectativas, sempre lembrando que na hora de prometer, nem sempre houve uma vinculação entre o que foi prometido e as expectativas.

Outro engano comum é ameaçar as pessoas, às vezes com alteração no tom de voz e até expondo as pessoas diante de seus colegas de trabalho. Este cenário, além de ser um crime previsto em lei, faz com que gere desmotivação no ambiente de trabalho e, que na maioria dos casos, leva a um boicote generalizado. Lembrando também que na ausência do líder que provocou o mal estar, tudo vira motivo de piadas, seja contra o humilhado ou contra o empregador. Lembrando que enquanto se faz piadas, reduz-se a produtividade.

Caro empreendedor, é importante refletir sobre sua postura na administração de seus recursos humanos, lembrando que a sua empresa não é a única disponível no mercado e que as pessoas não estão morrendo de vontade de trabalhar nela, elas só trabalham por uma questão: NECESSIDADE, e se houver opções, elas irão para outras empresas e não havendo, ficarão na sua empresa e, neste caso, vale refletir que quem não arruma outra empresa pode ter uma incompetência que está sendo absorvida pela sua empresa. Fique atento, afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.

NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS

Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
www.consultoriaplanecon.com.br
edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br