sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Fraude na Empresa

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."
Recebido pela internet

(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque há fraude no negócio. Quem comete as fraudes? Todos que estão nas organizações podem cometê-las, e em todos os níveis hierárquicos. Vejamos alguns exemplos, que já presenciei, em alguns níveis hierárquicos e nas organizações por onde passei.

O pessoal operacional comete fraude quando, por má fé, desperdiçam matéria-prima da empresa, quando conseguem levar material da empresa para casa, quando usam o telefone da empresa para ligações particulares (neste caso cometem fraude duas vezes, pois estão gastando os recursos da empresa em forma de pulsos telefônicos e também em forma de tempo de trabalho, afinal, a empresa o paga pelo tempo que o mesmo ficou no telefone), quando imprimem fotos ou trabalhos escolares na impressora da empresa, quando usam a internet da empresa para pesquisas pessoais, quando favorecem o cliente com políticas não definidas pela direção da empresa, quando utilizam os serviços de malotes da empresa para remeter materiais particulares, entre outras.

O pessoal executivo comete fraudes quando trazem aquela nota fiscal de despesas com combustível, refeição ou hotel com valores superiores do que foram realmente pagos, quando aceitam propina de determinado fornecedor para favorecê-lo, quando fazem determinadas aplicações financeiras em troca de algum benefício próprio junto á alguma instituição financeira, quando se utilizam de funcionários da empresa para resolver assuntos particulares, quando transformam aquela viagem de negócios em lazer, entre outros.

A diretoria comete fraudes quando fazem retiradas além da capacidade de geração de recursos da empresa, quando gastam muito no final de semana e se reembolsam na segunda-feira das despesas particulares, quando compram diversos bens para a empresa com o objetivo de uso próprio e, principalmente, quando aceitam pacificamente ou não querem enxergar todos os atos citados acima cometidos pelo pessoal operacional e executivo.

Administrar é interpretar os objetivos propostos pela empresa e transformá-los em ações empresariais através do planejamento, organização, direção e CONTROLE. Este último, objeto de tudo que refletimos acima, afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.

NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS

Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
www.consultoriaplanecon.com.br
edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Qual é o Limite do Desconto?

"Ter sucesso na vida é saber que, ao menos, uma pessoa foi mais feliz porque você existiu."
Recebido pela internet

(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor se perde em fundamentos básicos da formação de preços. Vejamos alguns conceitos antes de avaliarmos um exemplo interessante.

CUSTO VARIÁVEL é a parcela do custo que varia em função da variação do volume de venda e/ou produção. Nesta parcela encontramos os impostos incidentes sobre a venda, custos das matérias-primas e comissões.

CONTRIBUIÇÃO MARGINAL é a diferença entre o preço de venda e o custo variável. Esta diferença deve ser suficiente para pagar os custos fixos e ainda sobrar algum saldo para formar o LUCRO.

CUSTO FIXO é a parcela do custo que não varia em função da variação do volume de vendas e/ou produção. Nesta parcela encontramos o custo da mão-de-obra, aluguel, depreciação, manutenção, telefone, internet e o pró-labore.

Após a breve revisão conceitual, vamos utilizar esta informação para a tomada de decisão. Suponhamos que uma empresa fabricante de chaves consuma R$2,50 de matéria-prima e R$0,50 de imposto incidente sobre a venda para fabricar um determinado modelo de chave. Sabe-se que o preço de venda desta chave é R$6,00, portanto








Cada venda de chave proporciona a contribuição marginal de R$3,00, ou seja, a venda de uma chave contribui com R$3,00 para pagar o custo fixo total.

Vamos avaliar um novo cenário, onde um hotel faz a proposta de comprar mil chaves à R$4,50 cada. O fabricante de chaves deve aceitar o pedido? Vamos analisar:


Sabendo-se que os impostos são proporcionais ao preço de venda, a contribuição marginal passará para R$1,63 por chave

Supondo que haja ociosidade na fábrica e que o fato de se aceitar este pedido não comprometa os pedidos de vendas habituais, o fabricante de chaves deve aceitar a proposta, pois a contribuição marginal de R$1,63 multiplicada por mil chaves resultará na contribuição marginal total de R$1.630,00, um recurso que ajudará a pagar o custo fixo. Lembrando que o custo fixo continuará existindo com ou sem a proposta do hotel.

Mas muita atenção aos apontamentos destas informações, estas devem ser precisas, pois se a contribuição marginal for negativa, quanto maior for o volume de vendas, maior será o prejuízo e NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS.



NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS



Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias

edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br
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sábado, 15 de outubro de 2011

Prometeu? Então é Melhor Cumprir

“Embora eu não acredite que seja possível ficar rico apenas fazendo economia e trabalhando bastante, acho praticamente impossível ficar rico sem fazer isso. Economia, trabalho e capacitação são básicos nesse propósito”
Álvaro Modernell

(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)
 


Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor, seja por má fé, por falta de informações ou por falta de atenção, promete o que não pode cumprir. Em alguns casos até nem se esforça como deveria para poder cumprir. Vejamos alguns exemplos que vivenciei ao longo da minha carreira:

- Em certa reunião com os funcionários, estes estão reivindicando alguns benefícios, normalmente são planos de saúde ou refeições. A empresa passa por dificuldades e seu empreendedor sem medir as consequências de sua decisão, promete atender tais reivindicações em médio prazo. A decisão pode ter sido tomada pela emoção, apenas na esperança que daqui a alguns meses as coisas melhorem e tudo será resolvido. Porém, por diversas razões, as coisas podem não melhorar e os funcionários, que não têm nada a ver com isto, querem o que foi prometido. Nestes casos, normalmente, o empreendedor cria um mal estar na empresa e ainda culpa os funcionários pela má compreensão (???). Faltou planejamento estratégico para a tomada de decisão. O rendimento e o comprometimento da equipe pode reduzir, afetando qualidade, prazos de entregas e ,consequentemente, causando mal estar com os clientes e até, em alguns casos, comprometendo futuros negócios.

- Em uma ocasião, um bom vendedor se desligou da empresa após um mal estar com o empreendedor da mesma. Procurei entender o que ocorrera e ouvi do empreendedor “não posso pagar R$5.000,00 de comissão para ele, é muito dinheiro e minha empresa não está com esta condição”. Procurei o vendedor e ouvi “o cara havia combinado comigo que me pagaria 5% de comissão por venda, desenvolvi um cliente novo e efetuei a venda por R$100.000,00, quero a minha comissão de R$5.000,00”. Conclusão, ao ver o montante que o vendedor deveria receber conforme a política de vendas da empresa, o empreendedor não se conformou e mudou a regra do jogo. Neste caso, depois de alguns meses, fiz contato com o vendedor, descobri que ele havia ido para a concorrência, levado o cliente que ele desenvolvera para lá e estava contente com os resultados. A empresa antiga amargurou uma perda de cliente novo e talvez nem tenha entendido a razão.

- Durante o processo de contratação de um novo funcionário, o empreendedor prometeu um aumento de salário após três meses de experiência. Passado mais de três meses, o combinado não ocorreu e o empreendedor não conseguia entender porque não parava funcionários na sua empresa (???). As atitudes deste empreendedor geram desmotivação da equipe, giro rápido de pessoal e raramente consegue ter uma equipe coesa, comprometida e treinada, pois em curto espaço de tempo, se gasta energia para repor a mão de obra, treinar, etc.

O empreendedor deve estar atento também em suas decisões e “acordos”, pois em médio prazo podem comprometer futuros negócios, além de desgastes emocionais desnecessários e perda de dinheiro não mensurável, afinal, NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS.


NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS

Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Nunca Invista na Ociosidade

"Enriquecer é uma somatória de atitudes: empreender, inovar, criar, mobilizar recursos, investir com sabedoria, não basta apenas trabalhar."
 Álvaro Modernell
 
(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)


Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor se envolve pela emoção e investe também pela emoção.

Vejamos algumas situações:

- Certa vez disseram para um empreendedor que se o mesmo investisse R$15.000, em um determinado equipamento, o mesmo traria redução no consumo de energia e, portanto, o seu custo com energia elétrica cairia. Neste caso, infelizmente, sem nenhum critério técnico, o empreendedor desembolsou R$15.000, com recursos de terceiros e depois percebeu que ainda teria que gastar R$1.000 com instalações, fazendo um investimento total de R$16.000. Passado alguns meses, sua conta de energia elétrica passou de R$450 mensais para R$400, ou seja, com um investimento de R$16.000 obteve uma economia de R$50 por mês. A partir daí, resta esperar 320 meses ou, quase 27 anos, para começar desfrutar da economia, isto se o tal equipamento durar até lá (???).

- Outra vez um cliente me solicitou um estudo de viabilidade econômica para um novo equipamento que, conforme o seu gerente de produção, faria com que uma determinada área da empresa fosse mais produtiva. Tratava-se de um equipamento moderno que o gerente de produção havia conhecido numa feira. Ao meu cliente, fiz apenas duas perguntas para facilitar o estudo: esta área da empresa é gargalo de produção? Resposta: não. A sua empresa trabalha com ociosidade ou produção acima do limite? Resposta: ociosidade. Conclusão: não invista, pois este equipamento não agregará em nada na sua linha de produção. Canalize esse recurso para algo que otimizará realmente a sua produção e, como a sua fábrica está ociosa, canalize recursos em vendas, pois o que sua empresa está precisando, neste momento, é vender mais para otimizar os recursos produtivos.

- Visitando um cliente, encontrei um equipamento parado, aliás, sempre o encontrava parado. Questionei ao meu cliente por que o mesmo estava daquela forma. O meu cliente me disse que comprou num momento de urgência para atender um determinado “pedido importante” e que também era uma orientação do gerente de produção. Em outra oportunidade questionei o gerente de produção por que convencera o meu cliente a investir naquele equipamento que estava parado. O gerente de produção me disse que era porque em um determinado momento durante a produção daquele “pedido importante”, foi muito pressionado para ultrapassar os limites produtivos da fábrica e, num momento de desespero, sugeriu o tal investimento. Conclusão: investiu-se R$10.000 para tentar resolver um problema pontual e, quando o equipamento chegou, a produção do “pedido importante” já estava entregue, e agora o tal equipamento estava parado por falta de “pedidos importantes” (???)

Investir sem necessidade tem sido um grande problema nas empresas, é o mesmo que investir em ociosidade, é muito importante o empreendedor se atentar a este procedimento e passar a fazer investimentos planejados e com cálculo de retorno. Se necessário, peça ajuda de profissionais competentes para este fim, afinal, NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS.

NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS


Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br