sexta-feira, 26 de julho de 2013

Não Basta ter uma Um Negócio, Tem que Ser Sociável

'A imaginação é muito mais importante que o conhecimento'
(Albert Einstein)

(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor acredita que ter um produto de qualidade com um preço baixo é a chave do sucesso. Fico triste em ouvir isso, inclusive de uma faculdade de Administração paulistana em seu comercial de TV. Por quê? Porque só isto não vende!

O empreendedor deve buscar o nível da qualidade que o mercado deseja, nem mais, para não encarecer o produto, nem menos para não passar por dificuldades comerciais, deve ser na medida certa, mas as suas ações de marketing e a interação com o mercado devem ser fartas.

Vamos analisar um caso, muito interessante, que aconteceu comigo. Fui contratado por um cliente que produzia equipamentos eletrônicos. Eram dois sócios e, com o passar de alguns anos trabalhando juntos, já estavam com seus relacionamentos desgastados.

No meio do projeto fui surpreendido com a notícia de que a sociedade estava sendo desfeita, o sócio A me disse que enquanto ele se dedicava a produzir equipamentos com qualidade e buscar incessantemente reduzir os custos, o sócio B não participava do negócio, chegava meio dia para trabalhar, implicava com ele com os atrasos da produção, etc. Enfim estava comprando a parte do sócio B.

O sócio B não me disse nada a respeito do A e apenas me contratou para ajudá-lo a montar a sua nova empresa. Plano estratégico, econômico, financeiro, recursos humanos, etc.

Esta nova empresa do sócio B seria uma revendedora dos mesmos equipamentos da empresa A, e ainda buscaria novas parcerias para vendas de outros tipos de equipamentos.

Passado algum tempo, o ex-sócio A começou a passar por uma série de dificuldades e culminou no fechamento de sua empresa. Faliu!  O ex-sócio B, do qual era o meu cliente, cresceu, passou a vender equipamentos de diversas marcas e até hoje está muito bem no mercado.

Qual o segredo do ex-sócio B? Interação com o cliente, capacidade de construir grandes redes de relacionamentos, forte penetração em grandes clientes, enfim, fechar negócios.

Qual o problema do ex-sócio A? Não saber fazer o que o ex-sócio B sabia, criticá-lo por isso, não querer tê-lo mais como sócio e não saber fechar negócios.


Caro empreendedor, veja o quanto é importante ir à luta e fechar negócios, não esperar que basta ter um bom produto e preço baixo que os clientes cairão do céu, que o mercado ficará desesperado em ter o seu produto (há exceções, mas...), que as coisas acontecerão por si só. Faça uma reflexão e veja com qual dos ex-sócios você se parece mais e verifique se há um equilíbrio entre produzir e fechar negócios em sua empresa, afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.

NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS

Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
www.consultoriaplanecon.com.br
edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br

domingo, 21 de julho de 2013

O problema está em mim

"Um raciocínio lógico leva você de A à B. Imaginação leva você a qualquer lugar que quiser”
(Albert Einstein)

(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor acredita fortemente que o seu ramo já está “batido” e que ele precisa urgentemente mudar de ramo. Não desaprovo esta tese, mas recomendo antes, fazer uma boa reflexão sobre o tema, pois a conclusão desta tese pode estar equivocada.

Há muitos casos onde, a conclusão de mudar ramo, foi decidida mais na emoção do que na razão. Na maioria dos casos um grande problema ocorreu.

Tive um cliente que tinha um negócio que faltava um pouco mais de agressividade no marketing, mas não era perfil dos sócios tal agressividade, me contrataram e pediram uma opinião sobre um novo negócio que queriam abrir.

Após alguns estudos, cheguei à conclusão que bastava incrementar o negócio atual para que pudesse ter um crescimento econômico. Mas a emoção dos sócios falou mais alto, não gostaram da minha opinião e partiram para um novo negócio

Depois de algum tempo fui recontratado por eles para ajudá-lo a rever o novo negócio, que não estava emplacando e, agora, além de ter um negocio não rentável, também haviam contraído dívidas enormes.

Voltaram para o negócio anterior, aliás, por uma estratégia bem elaborada, não pararam o antigo negócio. No antigo negócio voltaram a trabalhar na mesma toada, só que agora com uma dívida enorme para ser paga em muitos anos e, como se não bastasse, com os nomes dos sócios incluídos nos órgãos de proteção ao crédito.

Por que isso acontece? Isto acontece porque a decisão foi tomada mais por desespero e emoção do que com a razão e, na falta de diagnóstico correto, não perceberam que o problema não era o setor que atuavam, mas sim a forma como atuavam. Sendo assim, ao partirem para a nova empreitada, levaram consigo todos os problemas administrativos que tinham.

Caro empreendedor, quantas vezes os senhores já pararam para refletir se a forma como conduzem os seus negócios está adequada? Há muitos empreendedores que apenas avaliam os seus negócios pelos resultados, mas já vimos enormes impérios empresariais saírem do mercado, o que demonstra que obter bons resultados não é garantia de perpetuidade.


Então, caro empreendedor, que tal fazermos uma reflexão para identificarmos se estamos agindo de acordo com as boas práticas do mercado, atualizados com as novas tecnologias, alinhados com os novos estilos de lideranças para, racionalmente, tomarmos os novos rumos para os negócios, seja ele um novo negócio ou o mesmo, afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.

NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS

Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
www.consultoriaplanecon.com.br
edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O Bom Plano de Marketing Vende até Água

"Somente os fortes sobrevivem”
Darwin

(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor acredita fortemente que o seu ramo de atividade é problemático e é quase impossível uma forte penetração no mercado, principalmente devido à forte concorrência, mas será que este cenário não poderia ser revertido com um bom Planejamento Estratégico de Marketing?

Não podemos duvidar desta poderosa ferramenta se bem utilizada: Planejamento Estratégico de Marketing.

Recentemente, uma grande empresa francesa lançou um produto, muito pulverizado no mercado, ou seja, diversas marcas e um produto encontrado em qualquer lugar, neste caso não se trata de uma novidade e nem algo revolucionário que mudarão as vidas das pessoas.

Este produto novo não tem nenhum diferencial em relação à concorrência, ou seja, é exatamente o mesmo produto e, em alguns pontos de vendas, tem até o seu preço maior do que muitas marcas.

De uma maneira bem criativa, esta empresa procurou divulgar o seu produto demonstrando as qualidades do mesmo, sempre lembrando que não difere das demais muitas marcas do mercado.

Estou me referindo do sensacional lançamento, com repercussão nacional, de uma nova marca de água mineral, isto mesmo, água mineral e sem diferencial:

          - a mesma composição dos concorrentes, duas porções de hidrogênio e uma porção de oxigênio;

          - embalado na mesma embalagem dos concorrentes, uma garrafa plástica;

       - contendo os mesmos volumes dos concorrentes: meio litro, um litro e meio e seis litros;

          - a mesma classificação dos concorrentes: água mineral fluoretada e radioativa na fonte e outros mais...

O lançamento foi um sucesso e já esár entre os mais vendidas do país.

Qual foi o segredo deste sucesso? O Planejamento Estratégico de Marketing, isto mesmo, alguém dentro desta empresa conhece o poder e a necessidade da divulgação da marca.


Caro empreendedor, será que os seus recursos não estão sendo mal aproveitados e deixando de lado esta poderosa ferramenta, o Planejamento Estratégico de Marketing, em segundo ou terceiro plano? Lembre-se que não basta montar um negócio e esperar os clientes aparecerem, é importante informá-los que o seu produto ou serviço existe e, assim como você investiu no processo fabril, deve também investir no processo de divulgação, afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.

NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS

Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
www.consultoriaplanecon.com.br
edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Antecipando e Resolvendo os Problemas

"A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável"
Gandhi

(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor se esquece de usar uma das ferramentas mais importantes da administração, o PLANEJAMENTO.

Planejar é por no papel tudo que se espera vender e tudo que se espera gastar ao longo de um período próximo futuro, após este exercício, verificar se a empresa será lucrativa ou não e, depois fazer outro exercício numérico com o objetivo de tornar a empresa lucrativa. A partir deste segundo exercício, tomar uma série de medidas para que a empresa seja lucrativa.

Planejar é antecipar prováveis dificuldades e elaborar uma estratégia de contingência para algum cenário inesperado, dentre eles, redução nas vendas, a quebra de equipamentos, a perda de um funcionário-chave, a entrada de novos produtos no mercado que possa representar um risco para o seu produto ou serviço, lançar novos produtos no mercado, entre outros.

Planejar é refletir sobre estratégias à serem implantadas na empresa ao longo de um período próximo futuro, dentre elas, ações de marketing, ações de investimentos, ações de corte de custos, ações de políticas de treinamentos, ações de políticas comerciais, entre outros

Planejar é criar um roteiro a ser seguido para que a empresa busque o seu objetivo, ou seja, o LUCRO. Isto de maneira objetiva, alcançável, assumindo riscos calculados e combatendo as dificuldades, muitas vezes já previstas no planejamento.

Planejar é traçar objetivos e os caminhos necessários para atingi-los, considerando e viabilizando todos os recursos necessários, sejam eles materiais, humanos, financeiros, dentre outros.

Planejar é um exercício coletivo, onde todas as pessoas-chaves devem ser envolvidas para se atingir os objetivos. De nada adianta fazer um bom planejamento e se esquecer de avisar quem irá executá-lo, o que se espera dele. Além de envolver as pessoas-chaves, é necessário criar indicadores de medição para avaliações periódicas, com a finalidade de detectar possíveis correções de rumo ao longo do período próximo futuro.


Caro empreendedor, lembro que algumas empresas, normalmente grandes, dão muito mais importância ao PLANEJAMENTO do que nas execuções do dia-a-dia, ou seja, “matar um leão à cada dia” ou mesmo “viver apagando incêndio”, mesmo porque, a maioria destas dificuldades foram resolvidas antecipadamente no exercício de PLANEJAR, afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.

NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS

Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
www.consultoriaplanecon.com.br
edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br