quinta-feira, 26 de julho de 2012

Seja Ambicioso, não Ganancioso


A COISA MAIS IMPORTANTE DA VIDA NÃO É CAPITALIZAR SEUS ÊXITOS – QUALQUER IMBECIL PODE FAZER ISSO. O QUE REALMENTE IMPORTA É TIRAR VANTAGEM DE SEUS ERROS
(William Bolitho)


(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor, pela sua ganância, quer tirar vantagem em tudo, quando na realidade deveria ser apenas ambicioso. Lembro que ganância é tirar vantagem passando por cima de tudo e de todos.

Alguns exemplos simples onde a ganância tornou um mau negócio, nem posso culpar uma das partes sobre o ocorrido, porque todas as partes queriam levar vantagem.

Um prestador de serviços fez um orçamento de R$4.000,00 que deveriam ser pagos em 8 parcelas de R$500,00, só para poder reduzir o custo mensal, o comprador blefou dizendo que só podia pagar até R$480,00 mensais. O Vendedor disse que tudo bem, mas teria que ser em 10 vezes. Negócio fechado, ou seja, um serviço de R$4.000,00 passou para R$4.800,00 e o comprador ficou feliz da vida. Parece estranho? Mas presenciei esta negociação.

Um gerente de banco apresentou uma proposta de renegociação de dívida porque havia um erro para ser corrigido, nesta negociação haveria uma redução no número de parcelas e ainda havia uma devolução do dinheiro devido à queda na taxa de juros. O meu cliente, pela ganância, aceitou de imediato e se sentiu bem pela vantagem. Ledo engano, na prática ocorreu uma operação de empréstimo para liquidar o que estava em vigor, sobrou um pouco que foi “devolvido” ao meu cliente, ou seja, efetuou-se outro empréstimo, e com um jogo de números, reduziu-se a quantidade de parcelas para serem pagas. O meu cliente fez outro empréstimo sem perceber, quitou o antigo e ainda tomou um valor maior emprestado, ajudando o gerente do banco a cumprir a sua meta.

Um cliente meu, desesperado para pegar dinheiro emprestado, encontrou uma organização que emprestava dinheiro a juros baixíssimos, pois se tratava de um investimento de uma sobra de uma instituição qualquer, menos bancária. Para se concretizar o empréstimo, seria necessário fazer um depósito por conta de despesas administrativas. O depósito foi feito e o empréstimo não apareceu. Este golpe existe há mais de cem anos e atinge empresários de todos os setores e de todos os graus de instrução, é muito mais comum do que imaginamos, o silêncio impera pela vergonha.

Caros empreendedores, não existem instituições de caridades interessadas em salvar o seu negócio, não existem bancos querendo devolver dinheiro e sempre tem um vendedor esperto que abusa da vantagem matemática para mostrar que o cliente levou vantagem. Como se ouve muito por ai, mas muito mesmo, desconfiem das facilidades, não há milagres, alguém tem que pagar a conta, fique atento, peça ajuda a profissionais e não pague esta conta, afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.

NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS

Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br
www.consultoriaplanecon.com.br (atendemos todo o Brasil)

quinta-feira, 12 de julho de 2012

A Culpa da Dívida é do Empresário


ACREDITE QUE TERÁ ÊXITO E TERÁ
(Dale Carnagie)

(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor não tem a noção exata do custo do dinheiro e toma decisões que, a curto prazo, geram conforto e bem estar e, a longo prazo, uma grande divida para ser resolvida.

Vejamos alguns casos comuns que encontro em minhas consultorias:

Alguns clientes adoram fazer permutas, prestam serviços em troca de alguns outros serviços que necessitam. Neste caso as contas vão se resolvendo a curto prazo, mas a longo prazo faltará liquidez, corre-se o risco de ter direito excessivo de determinado serviço que não é suficiente para pagar as contas do dia a dia. Neste caso, para se ter liquidez, chega a ofertar o serviço em “estoque”, fruto da permuta, a preços bem mais baixo do que o mercado. Isto gera um passivo enorme e falta com a ética para honrar seus compromissos financeiros. Isto não é um negócio rentável, é um negócio de altíssimo risco.

Outros clientes adoram se imobilizar desviando recursos do capital de giro. É muito comum vermos clientes com carros caros e casas bem pomposas, mas com um passivo enorme para ser resolvido. Exemplos comuns foram o caso do Michael Jackson, Luciano Pavarotti e o Clodovil. Em alguns casos, como o da VASP, o Sr. Vagner Canhedo sofreu até a humilhação de ir para a cadeia, falei das celebridades para não expor empresários anônimos, e que são muitos. Isto gera um passivo enorme e falta com a ética para honrar seus compromissos financeiros. Isto não é um negócio rentável, é um negócio de altíssimo risco.

Há clientes que não medem esforços para conseguir resultados a curto prazo e acabam se envolvendo em crimes. Os mais comuns são: licitações forjadas, receptação de mercadorias roubadas ou desviadas, calote em todas as dívidas públicas, sendo que alguns até desviam recursos de seus próprios funcionários, re escriturações contábeis falsificadas e, muitas vezes, ficam tão envolvidos que não conseguem se libertar dos criminosos, funcionários que sabem muito e de má fé e dos fiscais da receita, que também são criminosos. isto gera um passivo enorme e falta com a ética para honrar seus compromissos financeiros. Isto não é um negócio rentável, é um negócio de altíssimo risco.

Para aqueles que acham que deve ser assim, que é tudo muito normal, certamente não têm ética, moral, respeito ao próximo e civilidade, aliás, têm muitos empresários praticando estes atos e, num paradóxico incrível, dizem que fora do Brasil é melhor, ou que o funcionário só quer saber de ganhar o seguro-desemprego e não trabalhar, isto quando não colaboram com isto para reduzir seus “custos”, mais uma contribuição para a tão generalizada corrupção.

Para aqueles que discordam do parágrafo anterior, usem as ferramentas básicas da Administração: Planejamento, Organização, Controle e Direção para obter o lucro honestamente, afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.



NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS

Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br
www.consultoriaplanecon.com.br (atendemos todo o Brasil)

 

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O Empreendedor Poliglota


"Muitas coisas pequenas tornaram-se grandes pelo tipo certo de propaganda."
Mark Twain

(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor não percebe que a sua empresa é um sistema complexo e que todas as áreas devem estar inter relacionadas.

Vejamos o exemplo dos empreendedores com perfis técnicos, são pessoas que desenvolveram conhecimentos e habilidades técnicas, conhecem muito bem o que fazem, o seu processo produtivo ou de aplicação, conseguem, com grande desenvoltura, dissertarem horas sobre a melhor forma de aplicar o seu produto ou serviço e, detectam, com muita facilidade, como resolver quase todos os problemas de produção ou execução, mas falham na hora de colocar o seu produto ou serviço no mercado, têm dificuldades em determinar o valor de seu produto. Digamos que estes empreendedores conhecem o idioma “PRODUCÊS” e, não raro, seus negócios não são rentáveis.

Há o exemplo dos empreendedores com perfis comerciais, são pessoas que têm o dom de encantar o cliente, conseguem transformar uma situação de mal estar com o cliente em uma oportunidade de negócio, têm fácil trânsito entre as empresas potenciais consumidoras dos produtos ou serviços de sua empresa, conseguem costurar muitas alianças e parcerias, sempre estão envolvidos com Associações de Classes, adoram aparecer, seja na mídia ou em pequenos eventos e, quando vão às feiras e convenções, acabam com seus cartões de visitas, mas falham na hora de fechar um negócio, mesmo que não seja rentável, sempre acreditando que estão investindo para um futuro que demora a chegar, às vezes nem chega. Digamos então que estes empreendedores conhecem o idioma “COMERCIALÊS” e, não raro, seus negócios não são rentáveis.

Temos o exemplo dos empreendedores com perfis financeiros, não tomam um passo sem fazer um devido cálculo, costumam deixar as oportunidades passarem enquanto analisam os números, têm muitas dificuldades em lidar com riscos, até investem em tecnologias, mas consideram que investir no ser humano para tocar a tecnologia investida é algo incompatível economicamente com a sua empresa, mesmo sabendo que tal tecnologia que investiram fique parada. Acham que o mercado está cheio de gente pronta para trabalhar em sua empresa, mas nunca encontram estas pessoas, só tomam decisões baseadas nos números, sabem exatamente quanto a empresa deve faturar e gastar, mas têm dificuldades em determinar como. Estes empreendedores conhecem o idioma “FINANCÊS” e, não raro, seus negócios não são rentáveis.

O melhor exemplo de todos são dos empreendedores que conseguem misturar o “PRODUCÊS”, “COMERCIALÊS” e o “FINANCÊS”. Estes conseguem obter o melhor de cada perfil e atingem o equilíbrio necessário para a convivência pacífica destas três características. Normalmente têm suas biografias invejadas e, aos olhos dos outros, são apenas pessoas com sorte. Sêneca define que a sorte é o encontro da oportunidade com a capacidade. Estes raramente têm dificuldades financeiras em suas empresas, afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.


NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS

Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br
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