domingo, 31 de julho de 2011

Sabe qual é o retorno do seu INVESTIMENTO?

"Ter uma boa ideia não é nada até que você a realize"
 Roberto Shinyashiki
 
(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor não tem a noção exata da relação investimento e retorno, se aventura em empreendimentos que são muito mais um desgastante e árduo trabalho diário, movimenta-se muito e obtém pouco retorno. Vamos relembrar um exemplo interessante que todos presenciamos.

Há cerca de vinte anos, muitos trabalhadores perderam os seus empregos. Naquela época viram como solução de seus problemas investirem em um automóvel adaptado e passaram a vender cachorros quentes nas esquinas das cidades.

Suponhamos um investimento de R$8.000,00. Naquela época se vendia cachorros-quentes por R$1,00 e se criou um mercado muito competitivo. Na hipótese do custo com o material de cachorro-quente ser de R$0,50, ainda sobravam R$0,50 para o empreendedor.

Sabemos também que não era somente cachorro-quente que se vendia nestes pontos, portanto vamos imaginar que as outras vendas eram suficientes para pagar todos os outros custos-fixos do empreendedor (gasolina, manutenção do veículo, etc.). Sendo assim, vamos voltar a focar somente nos cachorros quentes.

Se uma boa venda diária na época era de 50 unidades de cachorros-quentes, ao multiplicarmos 50 unidades por R$0,50 (quanto sobrava de cada unidade), no final do dia o empreendedor embolsava R$25,00. Considerando 22 dias úteis no mês, havia uma receita líquida mensal de R$ 550,00. Se R$500,00 fosse razoável para o seu sustento, o retorno do investimento era de R$50,00.

Vamos calcular ainda um pouco mais. Ao dividirmos R$8.000,00 do valor investido por R$50,00 do retorno mensal, bastaria “apenas” 160 meses ou quase 13 anos para o negócio se pagar e começar a render os lucros.

Resultado: raramente sabemos se algum vendedor de cachorro-quente da época, hoje esteja rico (???). Este efeito acontece na maioria das empresas que tenho desenvolvido os meus serviços de consultoria, será que o retorno do seu negócio é compatível com o investimento? Fique atento aos números e não somente ao seu caixa, afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.

domingo, 24 de julho de 2011

A Saúde da sua Empresa Vai Bem?

"Somos insignificantes. Por mais que você programe sua vida, a qualquer momento tudo pode mudar"
Ayrton Senna
(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor não cuida tão bem da saúde da empresa. Na realidade, não cuida tão bem nem da sua própria saúde.

Com relação à saúde das pessoas, quando um cidadão vai ao médico, de maneira geral, o médico imediatamente recomenda algumas mudanças de comportamento, dentre elas a redução do peso, diminuição do stress, parar de fumar, beber menos, caminhadas, comer mais alimentos saudáveis, etc... Mas o médico ainda nem pediu os exames para concluir o diagnóstico? O médico e, a maioria das pessoas, sabem o que faz bem para saúde, basta começar a mudar e, depois do diagnóstico, se necessário, faz-se o tratamento.

Com relação à saúde da empresa, o empreendedor pode proceder da mesma maneira, há atitudes que podem ser tomadas imediatamente e outras que serão recomendadas após um diagnóstico.

Dentre as atitudes a serem tomadas que não necessitam do diagnóstico podemos destacar:

            - Gastar menos do que recebe;

            - Negociar o máximo com os credores antes de captar recursos no mercado financeiro;

            - Fazer certo da primeira vez e exterminar a praga dos trabalhos em duplicidades;

            - Reduzir o nível de estoques e se desfazer do que não é necessário;

            - Ir atrás do cliente ante aguardá-lo confortavelmente que ele venha procurar por seu produto ou serviço;

            - Divulgar para todo o mercado o que a empresa faz;

            - Não gastar movido pela emoção ou por modismos;

            - Exigir de todos: RESULTADOS;

            - Dar satisfação ao cliente e também aos fornecedores;

            - Estimular sua equipe a produzir mais com menos recursos;

            - Parar de tratar sua equipe como uma mãe trata seus filhos, seja profissional.

O empreendedor não deve esperar o início do ano para começar aquele “regime”, deve começa-lo imediatamente, afinal, NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS.




NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS

Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
www.consultoriaplanecon.com.br
edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br

sábado, 16 de julho de 2011

O empreendedor está realmente focado em resultado?


"O início da sabedoria é a admissão da própria ignorância.Todo o meu saber consiste em saber que nada sei."
Sócrates

(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)


Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Mu
itas vezes o negócio não é rentável por falta de foco de seu Empreendedor. O Empreendedor deve sempre focar em resultados, aliás, resultado significa rentabilidade.

Descreverei a seguir alguns focos perdidos por alguns empreendedores que, certamente não é o caso do nobre leitor, mas que valem uma reflexão para não cairmos em tentação.

Quanto a empresa lucrou a mais quando o empreendedor se preocupou em apontar os atrasos de seus funcionários? Não seria melhor delegar essa tarefa a alguém?

Quanto a empresa lucrou a mais quando o empreendedor se preocupou em gastar um bom tempo do seu dia negociando valores baixos com fornecedores ou clientes que representam pouco no seu negócio?

Quanto a empresa lucrou a mais quando o empreendedor se preocupou em ameaçar os seus funcionários e, quando o mesmo deu as costas, virou alvo de todos os tipos de piadas, apelidos e historinhas que tomam o tempo da equipe e não são nada produtivas?

Quanto a empresa lucrou a mais quando o empreendedor se preocupou em demitir um funcionário-chave da empresa apenas para mostrar quem manda? Não seria mais estratégico e lucrativo buscar primeiro um substituto no mercado?

Quanto a empresa lucrou a mais quando o empreendedor se preocupou em acompanhar pessoalmente as obras de reforma para fechar de uma simples goteira?

Quanto a empresa lucrou a mais quando o empreendedor se preocupou em buscar um parafuso do outro lado da cidade?

Quanto a empresa lucrou a mais quando o empreendedor se preocupou em cuidar pessoalmente de todos os detalhes da festa de final de ano?

Quanto a empresa lucrou a mais quando o empreendedor se preocupou em ler os e-mails de seus funcionários para saber se os mesmos estão matando o tempo? O pior é que nestes casos nem sempre se toma alguma ação, o empreendedor apenas se gaba em afirmar “ele pensa que sou bobo...”. Existem soluções mais baratas para isto.

Quanto a empresa lucrou a mais quando o empreendedor se preocupou em cortar o cafezinho dos funcionários?

Um exercício bastante interessante que venho sugerindo aos meus clientes é se perguntar, antes de iniciar alguma atividade, quanto esta atividade gerará de resultados para o meu negócio? Afinal, NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS.


NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS

Edson Carlos de Oliveira
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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Falou bobagens, perdeu a venda

"Todo o homem é culpado do bem que não fez." - Voltaire
Todas as postagens foram baseadas em fatos reais

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor e, consequentemente a sua equipe, têm o péssimo hábito de tratar mal a todos, inclusive os seus concorrentes.

Certa vez, um cliente meu necessitava reformar um de seus galpões desativados, havia muito por fazer. Em função de nossa parceria, me pediu se havia alguém para indicar.

Lembrei-me de um Arquiteto que passava por dificuldades em seus negócios e, de imediato, o apresentei ao meu cliente. Seria um ótimo negócio para a empresa do Arquiteto.

Durante a visita de reconhecimento do galpão, o Arquiteto passou a criticar muitas coisas de lá, que em seu ponto de vista, estavam feitas de forma errada, desde instalações elétricas até o telhado, aproveitando a oportunidade para ressaltar que em seu trabalho estas “coisas erradas” seriam corrigidas ou não aconteceriam.

Pensei que tudo caminhava para um ótimo encerramento, seria um negócio interessante para o Arquiteto que passava por dificuldades, mas após a saída do Arquiteto, o meu cliente me diz:

- “Não contratarei esta empresa para reformar o meu galpão, o Arquiteto foi arrogante e chamou o meu pai de incompetente, pois foi o meu pai quem construiu o galpão”.

Neste momento entendi, em parte, porque o Arquiteto passava por dificuldades em seus negócios.

Refletindo ainda um pouco mais, passei a me lembrar de outras atitudes semelhantes onde quem está oferecendo um produto ou serviço se preocupa muito mais em criticar a concorrência do que exaltar as suas próprias qualidades. Neste caso, o maior concorrente passa a ser si próprio.

O empreendedor e sua equipe devem aproveitar a escassez de tempo durante uma visita à um potencial cliente, para se apresentar e focar os pontos fortes de seu produto ou serviço.

O empreendedor e sua equipe também devem perceber que seu potencial cliente não o chamou para expor os pontos fracos da concorrência, é provável que ele já saiba, mas sim para descobrir em que a sua empresa poderá ajudá-lo.

O empreendedor e sua equipe devem perceber que a concorrência, em alguns casos, pode até se tornar parceira. Há situações onde uma determinada empresa fecha um pedido cuja sua capacidade de realizar é inferior à necessidade do cliente, então resta terceirizar parte dos produtos e serviços. Numa hipótese de provável terceirização de parte dos produtos e serviços, quem está mais apto a realizá-lo é a concorrência. O inverso também é verdadeiro.

O empreendedor deve estar atento aos problemas de sua empresa, sem perder de vista a concorrência e seus respectivos pontos fortes, pois os pontos fortes da concorrência é que devem ser desafiadores, afinal, NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS.

NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS


Edson Carlos de Oliveira

Consultor de Custos e Estratégias

edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br


domingo, 3 de julho de 2011

Como a sua Estrela Brilha?

"O mundo não está nem ai para os seus problemas, ele gira e a vida continua"
Recebido pela internet

(Todas as postagens foram baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor se sente uma estrela que brilha e ilumina o seu empreendimento. Brilha tanto que ofusca os seus principais parceiros, dentre eles a sua equipe.

Se esta estrela justificasse tanto tal brilho, é discutível a necessidade de ter equipe. Para que tê-la se o empreendedor a julga incompetente? Se a equipe é incompetente, quem a escolheu para ser sua equipe?

Se a equipe dura muito pouco ao redor da estrela, quem é o responsável por este giro rápido? Será que a estrela espanta a equipe?

Se a estrela justifica brilhar tanto, porque o negócio muitas vezes não é iluminado?

Uma estrela que brilha não deveria ter melhor sorte financeira?

Por que alguns fornecedores fogem da estrela que brilha?

Por que alguns clientes não estão ao redor da estrela que brilha?

Por que será que a equipe boicota a estrela sem que ela se dê conta?

Será que a ponta da estrela espeta os parceiros a ponto de não conseguir destes o apoio necessário para o sucesso do empreendimento?

Sempre costumo orientar os meus clientes com esta reflexão para que percebam que tudo que acontece em sua vida tem um único responsável. Todo empreendedor deve ter o tal do "semancol" e perceber que se algo não vai bem nos seus negócios, o único culpado disto é o próprio, pois este não está sendo capaz de tornar o negócio rentável, obter apoio da equipe, revisar ou mudar o foco, se adaptar às novas exigências ou necessidades do mercado, ser humilde e procurar ajuda, transformar o seu marketing de passivo para ativo e perceber que não basta ter uma estrutura física de empresa, tem que "arregaçar as mangas" e competir,  afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.

NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS

Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
www.consultoriaplanecon.com.br (atendemos todo o Brasil)

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