"A grandeza de uma pessoa não se mede pelo espaço
que ela ocupa em nosso coração, mas sim pelo vazio que deixa quando está
longe"
Odete Martins
(Todas as postagens foram
baseadas em fatos reais durante a minha vivência como consultor)

Desta forma muitas empresas cresceram, mas a maioria não sobreviveu para
contar a sua história, para melhor entendimento vamos analisar um cenário muito
comum que vivo em minhas consultorias. As empresas A e B eram concorrentes.
Olhando de fora, tínhamos a impressão de que a empresa A revendia seus
produtos formando seus preços de vendas a partir da multiplicação de 1,4 sobre
o preço de custo em suas compras.
O meu cliente, a empresa B passou a copiar e, em alguns casos até a ousar
e multiplicar, em algumas formações de preços, por 1,35. Quando fui contratado
vi este cenário, mas quem me contratou tinha enormes dívidas e não entendia
como a empresa A conseguia sobreviver. Achava-se até que a empresa A tinha
sócios ricos e que bancavam os prejuízos.
Bom, nem precisou de muitas análises para chegarmos a algumas conclusões,
a saber:
- a empresa A não multiplicava seus preços por 1,4, era apenas uma ilusão
matemática, o que ela tinha de diferente era a quantidade que comprava, isto
permitia descontos e possibilitava maiores ganhos com o mesmo. Sendo assim o
seu multiplicador era em torno de 2;
- a empresa A comprava maiores
quantidades porque vendia mais. Vendia mais porque investia forte na área
comercial, remunerando os seus vendedores mais do que o meu cliente (o B),
sendo assim, atraia os melhores vendedores para a sua empresa. Lembro que o meu
cliente (o B) tinha como pensamento que primeiro o vendedor deve mostrar serviços
para depois se avaliar melhorias na remuneração, sendo também que quando se
fazia uma venda grande, a comissão do vendedor era maior e o meu cliente (o B)
não cumpria o prometido;
- a empresa A, devido ao conjunto lucro-custo-volume, resultado de um
forte investimento na área comercial e publicidade, era mais conhecida e gerava
maior credibilidade aos clientes, o que a fazia vender ainda mais;
- a empresa B, a minha cliente, não entendia todo este cenário e tinha
enormes dificuldades em se adaptar a esta realidade, insistindo em vender a
preços baixos, sem tornar a sua estrutura de custos compatível, ou seja,
encolher para poder crescer;
Caro empreendedor, este cenário é mais comum do que se pode imaginar e a
sua empresa pode estar passando por problemas semelhantes, faça uma reflexão em
sua política de formação de preços e sua estrutura de custos, Afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.
NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA
EM CUSTOS
Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
Consultor de Custos e Estratégias
WhatsApp: 11 9 9176 7062
Edson, parabéns pelo case. Concordo plenamente, pois, vivencio os mesmos problemas aqui na minha região (Marília-SP). A maioria dos meus clientes, quando começo a atendê-los, já há uma visão clara das causas dos problemas e pior ainda é que a maioria é do ramo industrial, o qual envolve os custeios com o processo produtivo. Semana passada, um representante do ramo de uma atividade empresarial ligou-me, pedindo uma palestra, pois ele alegava que as empresas do ramo dele, estão perdidas na gestão dos resultados. Na verdade, o que tenho percebido, há problemas de um modo geral na gestão dos negócios e um desses problemas, é o que você mencionou no case. Eles não têm parâmetros de resultados, de gestão de compras e principalmente na formação de preços. Acrescento uma observação ao seu caso, que o velho Mark-up é uma armadilha, não é uma projeção de preço e sim uma referência. Atualmente aplicamos por aqui, a formação de preços com base no fluxo de caixa. Todo mundo diz que quem dita os preços é o mercado, mas quem dá o aval pela empresa é o Gestor, isto é, de qualquer modo, tem-se que passar pelo crivo dos cálculos de margem. Se ele está fora, muito acima do mercado, algo deve estar errado. O que na verdade define o preço pela empresa é a sua eficácia na gestão de compras e o seu tamanho, pois a MC é formada pelo seu tamanho (relação: Despesas Operacionais x volumes) e a lucratividade, de modo a ser competitivo. Grande abraço, João Carlos Januário.
ResponderExcluirÓtima explanação de ambos...parabéns.
ResponderExcluirObrigado pelo prestígio Claudio. Sucesso!
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